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Lição foi trazida na palestra “Fuja da Média”, durante o primeiro dia de programação da TranspoSul 2023

Ministrada por Carlos Busch, colunista do MIT Technology Review Brasil, a palestra realizada no final da tarde foi uma das mais concorridas atrações do dia. O convidado trouxe dicas valiosas provocando reflexões sobre como escapar da mediocridade e buscar a excelência nos negócios. Abordou estratégias e práticas inovadoras que podem impulsionar o crescimento e a competitividade no setor de transporte e logística.

Durante a palestra, foram explorados temas como a adoção de novas tecnologias, a gestão inteligente de dados, a otimização dos processos logísticos e a busca por soluções disruptivas. Carlos Busch compartilhou casos de sucesso e exemplos inspiradores de empresas que conseguiram se destacar no mercado por meio de iniciativas diferenciadas e fora da média.

“A geração de hoje passou a ser livre. Antes, havia uma ou duas escolhas. Para tomar um café, hoje há uma diversidade infinita de sabores e opções. Antigamente eram duas alternativas: quero ou não quero. Hoje o mundo é complexo e fora de controle porque deu possibilidade do pequeno ao gigante de ter sucesso”, afirmou.

Durante sua fala, o palestrante referiu que inovar, sair da média e criar coisas diferentes no mundo dos negócios apresenta desafios significativos. Para o especialista, é necessário encontrar um equilíbrio entre assumir riscos calculados e identificar oportunidades que possam gerar vantagem competitiva. Além disso, a capacidade de pensar de forma criativa e flexível é essencial para enxergar além do óbvio e descobrir necessidades não atendidas. No entanto, o processo de inovação é contínuo, demandando adaptação, aprendizado constante e disposição para experimentar e aprender com os fracassos.

“Hoje eu olho para trás e vejo o quanto valeu a pena investir em educação. Desde o primeiro dia do meu trabalho, procurei agregar valor às pessoas. Com o passar do tempo vamos esquecendo isso”, afirmou.

A fala também trouxe uma reflexão sobre o processo de aprendizado. Escolas que antigamente eram rígidas e dentro de um padrão, fazem parte do passado.

“Se não concordava com o professor ganhava nota zero. Essa foi uma geração de nossos avós e que, infelizmente, até hoje algumas escolas seguem. Isso não fazia com que os alunos pensassem diferente da média. É difícil sair da média. Só dois por cento da população tem capacidade disso, segundo estudos”, disse.

O palestrante lembrou que o cenário atual é de uma abundância significativa permitindo mais chances de ter sucesso do que no passado.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

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